O campo térmico na Zona Oeste do Rio de Janeiro/RJ : uma contribuição ao estudo do clima urbano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Lucena, Andrews José de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13295
Resumo: Este trabalho teve por objetivo conhecer o clima urbano da Zona Oeste do Rio de Janeiro/RJ (Área de Planejamento 5) focado na análise do seu campo térmico, tendo como base os postulados metodológicos do Sistema Clima Urbano. Apoiado nas hipóteses evolução urbana e aumento das médias térmicas e a provável disposição da Zona Oeste em gerar ilhas de calor foram realizadas análises da evolução da temperatura das séries temporais das estações meteorológicas da Praça XV, Campo dos Afonsos, Bangu e Santa Cruz e medidas episódicas, em campo, no verão e inverno, através de transetos fixos e móveis. Os resultados gerais indicam um aumento nas médias térmicas das estações, em até 1ºC, principalmente na Praça XV e Bangu, estações com série temporal mais longa. Nas medidas por transetos fixos, a ilha de calor com intensidade máxima ultrapassou os 6ºC e se especializou no bairro de Campo Grande, enquanto a ilha de frescor permaneceu no bairro praiano de Barra de Guaratiba. Nas medidas móveis foram identificados núcleos mais quentes da ilha de calor na baixada de Bangu em oposição à baixada de Santa Cruz. Com os resultados conclui-se que os produtos do espaço urbano e os atributos do sítio foram responsáveis pela evolução e tendência das médias térmicas e pela configuração das ilhas de calor e frescor. Na perspectiva em contribuir com as diretrizes de planejamento para a Zona Oeste foi elaborado um mapa de síntese climática denominado como unidades topoclimáticas urbanas da Zona Oeste , tendo como base os dados climáticos gerados em campo e os mais diversos elementos do uso do solo urbano (densidade demográfica e construída, tipologia do uso do solo e cobertura vegetal). As unidades definem a baixada de Bangu como a área mais quente de toda a área de estudo, com principal destaque ao bairro de Campo Grande, classificado como unidade D (temperatura superior a 28ºC). Em um outro extremo define-se o bairro de Barra de Guaratiba como a área mais amena da Zona Oeste, classificado como unidade A (temperatura inferior a 25ºC).