Efeitos do treinamento em esteira em ratos obesos programados pela superalimentação pós-natal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Frankenfeld, Stephan Pinheiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12795
Resumo: A superalimentação pós-natal é um fator de risco para a obesidade, assim como para distúrbios cardiovasculares e metabólicos associados. Sabe-se que ratos criados em ninhadas reduzidas desenvolvem sobrepeso, hiperfagia, hiperleptinemia e hipertensão arterial quando adultos. Como o exercício físico crônico tem efeito benéfico em indivíduos obesos, propomos avaliar o efeito do treinamento em esteira em animais adultos obesos programados pela superalimentação pós-natal. No 3º dia de lactação, dividimos as ratas lactantes em 2 grupos: Controle (C) - ninhada composta por 10 filhotes (6 machos e 4 fêmeas) e Supernutrido (S) - ninhada ajustada para 3 filhotes machos. Após o desmame, os filhotes de ambos os grupos foram alimentados com ração comercial. Aos 75 dias de vida, as proles foram subdivididas em 4 grupos: 1) Controle Sedentário (CS), 2) Controle Exercício (CE), 3) Supernutrido Sedentário (SS) e 4) Supernutrido Exercício (SE), quando realizamos um teste máximo em esteira para a prescrição do treinamento. A partir dos 90 dias de vida, os ratos CE e SE foram treinados na esteira (60 min/dia, 5 dias/semana, velocidade média de 50 a 65 % do teste agudo máximo feito em esteira) até os 180 dias. Aos 90 e 180 dias, realizamos o teste agudo de natação nos 4 grupos experimentais. Em comparação ao grupo SS, o grupo SE aos 180 dias de idade apresentou menor MCT, adiposidade corporal (central e total), leptinemia e corticosteronemia. Estes animais apresentaram normalização da ingestão alimentar, do conteúdo de proteína corporal total, do HDL-c e da pressão arterial, além de aumento do glicogênio hepático, da CAT e da capacidade física no teste exaustivo de nado. Assim, sugerimos que o exercício físico crônico em esteira foi capaz de alterar diversos parâmetros deletérios associados à síndrome metabólica observados nos animais adultos obesos neste modelo de programação.