Educação superior pública em movimento: compromisso, afeto e luta na Baixada Fluminense
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16929 |
Resumo: | Esta tese aborda o processo de expansão do ensino superior público brasileiro intensificado nos últimos quinze anos, período em que houve aumento quantitativo da oferta de instituições e implementação de políticas de ação afirmativa nos processos seletivos de ingresso. Com o objetivo de entender os desafios da formação universitária nas periferias e os impactos da descentralização dos campi, privilegiamos a análise de práticas pedagógicas, ações coletivas e produções acadêmicas desenvolvidas por professores e estudantes vinculados a cursos superiores de Ciências Humanas, Linguagens e Educação em instituições de ensino da Baixada Fluminense, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A pesquisa foi realizada a partir do trabalho de campo em diferentes espaços acadêmicos e de entrevistas com docentes e discentes das seguintes instituições: Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em Duque de Caxias; Instituto Multidisciplinar (IM) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), em Nova Iguaçu; e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), em Nilópolis. Observamos como o processo de expansão e descentralização da rede pública de educação superior, com maior inclusão social, vem acompanhado de transformações, questionamentos e tensões que afetam não apenas os sujeitos que acessam a graduação, mas as próprias instituições de ensino e a forma como tradicionalmente vem sendo desenvolvida a formação acadêmica no Brasil. Esse novo e complexo cenário educacional tem demandado práticas pedagógicas com maior sensibilidade política, relações intelectuais baseadas no afeto e na escuta e uma produção acadêmica conectada às experiências e corporalidades daqueles que a desenvolvem. A tese demonstra como a construção de práticas e ações no meio universitário comprometidas e engajadas com a realidade social das periferias e com as condições de vida do corpo discente produz sentidos à experiência universitária favoráveis à permanência de estudantes negros, periféricos e trabalhadores, tornando-se especialmente relevantes em contextos de crise. |