O IBGE e a ação governamental de João Goulart
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16948 |
Resumo: | A presente tese examina a relação entre o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Governo João Goulart (1961-1964), em torno de um ponto nodal que foi a publicação do instituto intitulada Ação Governamental de João Goulart, lançada ao público em janeiro de 1964. Articulado a esse ponto central, o trabalho examina importantes episódios que marcaram essa relação como o Grupo de Trabalho que discutiu o sistema estatístico nacional, em 1962; os debates da reforma agrária à luz dos resultados preliminares do Censo Agrícola, em 1962 e 1963; o Plano Trienal, em 1963, entre outros. A tese investiga aspectos relevantes da história do Instituto e os antecendentes que vão determinar as ações do IBGE no período. As hipóteses verificadas enfatizam o papel das estatísticas como fonte de legitimação e autoridade empenhadas pelo Governo João Goulart no sentido de demonstrar o acerto e a racionalidade de seu programa de governo e de seu projeto entrelaçados às questões do desenvolvimento e do planejamento econômico e social. A tese verifica ainda a disseminação e trajetória da publicação como um instrumento de defesa do Governo, a partir das estatísticas de suas realizações. Bem aceita quando lançada pelo presidente do IBGE, Roberto Accioli, após a deposição do presidente da República João Goulart foi considerada uma publicação “subversiva”. |