A cidade vai ao campo : o serviço de radiodifusão e a educação rural nos anos de 1943 a 1951

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Nunes, Cinthya de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10022
Resumo: Esta pesquisa tem como intenção analisar as concepções de educação rural que se materializaram com a implementação do Serviço de Radiodifusão Educativa (SRE), nos anos de 1943 a 1951, procurando discutir as ideias em disputa que se corporificam na atuação deste serviço. O período demarcado justifica-se, por ter no ano de 1943, sido criado o Serviço e com ele ocorrida à posse da primeira diretoria do Serviço de Radiodifusão Educativa. Para a direção do Serviço foi nomeado o médico baiano Fernando Tude de Souza. O ano de 1951 marca o fim dessa diretoria. Criado pelo ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, durante a vigência do Estado Novo (1937-1945), o Serviço de Radiodifusão Educativa foi concebido como parte do movimento civilizatório que pensava a educação e a saúde como elementos capazes de integrar o país e regenerar o povo assolado pelas doenças e o analfabetismo. Neste sentido, algumas questões se apresentam como significativas: Que concepções de educação e, em especial de educação rural, estiveram em disputa na implementação do serviço? Como se materializou o projeto de educação rural assumido pelo Serviço de Radiodifusão Educativa? Para tecer esta trama utilizaremos como fontes documentais, o Estatuto Brasileiro de Radiodifusão (1935), a revista Infância e Juventude (1936-1937), as cartas, conferências e discursos proferidos por Fernando Tude de Souza (1943-1951). Desta forma, o diálogo com as fontes se constituirá com Velho (1987), Rangel (1997), Oliveira (2001), Freitas (2001), Sirinelli (2003), Calabre (2004), Camara (2010) e (2013), Pandolfi (2012), Capelato (2012), Velloso (2012), Oliveira (2012), entre outros.