Memórias e representações sociais dos cuidados de saúde prestados por enfermeiros às pessoas vivendo com HIV

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Oliveira, Jéssica Grativol Dias Aguiar de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18635
Resumo: Introdução: O objeto de estudo consiste nas representações e memórias das práticas de cuidados de saúde realizadas por enfermeiros às pessoas vivendo com HIV. Objetivo: Analisar as memórias e as representações sociais das práticas de cuidados de saúde prestados por enfermeiros às pessoas vivendo com HIV, em nível ambulatorial. Metodologia: Pesquisa qualitativa, fundamentada na Teoria das Representações Sociais, associada à perspectiva da memória social. O estudo foi desenvolvido a partir de 28 entrevistas com enfermeiros atuando nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste, em serviços especializados de atenção às pessoas vivendo com HIV. A coleta de dados foi realizada entre 2011 e 2013 e foi utilizado um questionário sociodemográfico e entrevista semiestruturada. As entrevistas foram submetidas a análise de conteúdo temático-categorial. Resultados: Os resultados se expressam em seis categorias temáticas que são: 1. Dimensão conceitual do cuidado de saúde; 2. Modalidades de cuidado de saúde prestados/exigidos às pessoas vivendo com HIV; 3. Modalidades de cuidado de enfermagem prestados às pessoas vivendo com HIV; 4. Recursos tecnológicos e profissionais para o cuidado de saúde; 5. Qualidade do cuidado, facilidades e dificuldades enfrentadas nas práticas do cuidado de saúde; 6. Atuação profissional do início da epidemia até o ano de 2013. Observou-se, desde o início da epidemia de aids e até 2013, um processo de modificação das representações sociais e das práticas de cuidado de saúde às pessoas vivendo com HIV, que foram se adaptando às mudanças tecnológicas, aos avanços da ciência, à introdução da terapia antirretroviral e à cronicidade da aids, caracterizando em 2013 um cuidado de saúde integral. Conclusão: As representações sociais elaboradas na sociedade, ao longo da epidemia, influenciaram as práticas dos enfermeiros e dos demais profissionais de saúde. Nota-se um importante movimento de mudança comportamental e de práticas em relação aos cuidados profissionais que tem se tornado mais científico, mais acessível e mais inclusivo.