O ensino de leitura na formação inicial: o trabalho docente a partir dos documentos prescritivos do curso de Letras da UFJF e UFF
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21018 |
Resumo: | O presente trabalho se origina de uma inquietação e de questões levantadas ao longo do percurso formativo da graduação e levadas para o Mestrado em Língua Portuguesa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Tal pesquisa, como objetivo principal, busca analisar e compreender como se configura o trabalho do professor formador para o ensino da leitura na formação inicial de professores na faculdade de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e da Universidade Federal Fluminense (UFF), a fim de contribuir para os cursos de formação docente e também para o aperfeiçoamento curricular. Assim, faz-se necessário pesquisar como ocorre o ensino desse eixo a partir dos documentos prescritivos, como, por exemplo, o Projeto Pedagógico de Curso (PPC), a fim de verificar como os futuros professores de Língua Portuguesa são preparados para o exercício da docência, em especial aquele que visa à formação leitora. A questão que se coloca em tela, com base nesse estudo, é a seguinte: Na formação profissional para o ensino da leitura, como é alocado e estabelecido o trabalho docente nos cursos de Letras? À luz da perspectiva teórica-metodológica em que nos embasamos, estão relacionados estudos pertencentes à vertente do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD) (BRONCKART, 2006, 2015; MACHADO, 2002, 2004), à Clínica da atividade (CLOT, 2006; 2013), às práticas do trabalho docente (MACHADO, 2006; 2007; 2018), à formação de professores (GATTI, 2010; 2016; 2019; NÓVOA, 2017), considerando também com grande importância o ensino de leitura (KOCH E ELIAS, 2014; KLEIMAN, 2013; 2016; SOLÉ, 1998). Procuramos, assim, analisar o trabalho docente prescrito no PCC de Letras das duas Universidades Federais que já demonstram preocupação de se enquadrarem nos documentos normativos para a formação de professores. Em outras palavras, demonstram o papel da leitura como aspecto indispensável para a formação inicial de professores. Desse modo, observa-se a necessidade de uma formação voltada pela linguagem, pois concordamos que, como destaca Garcia-Reis e Silva (2017), se, no curso de formação inicial, teoria e a prática são trabalhadas disjuntas, o futuro profissional poderá ter uma lacuna em sua formação que pode dificultar a realização da transposição didática e, consequentemente, correr o risco de manter o ensino sem objetivo de pedagógico, como ler livros didáticos sem fins estratégicos, já que não articula o uso do texto às práticas de ensino. Vale ainda salientar que defendemos uma formação docente centrada na formação para uma profissão (Nóvoa, 2017), uma vez que devemos caminhar para a convergência do aprendizado acadêmico com as realidades cotidianas que configuram o campo docente. Desse modo, buscamos analisar e compreender o trabalho docente do curso de licenciatura em Letras, a partir das prescrições, cabendo contribuir para a formação inicial do profissional de Língua Portuguesa, em especial o ensino de leitura |