Mandalas narrativas: uma proposta de dialogar com as experiências formadoras docentes
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23065 |
Resumo: | A teia que sustentou esta pesquisa foi a busca de sentidos sobre as experiências formadoras docentes, por meio das oficinas reflexivas com mandalas narrativas. Traçamos como objetivo identificar experiências formadoras através das mandalas produzidas pelos docentes, das escritas e do compartilhamento das memórias, em oficinas realizadas de forma remota em agosto de 2020 e março de 2023, além dos possíveis impactos no campo da formação de professores. No cenário atual, narrar com as mandalas com o intuito de dinamizar um diálogo que integre as dimensões sensível, afetiva, intuitiva e consciencial do professor é recurso formativo ainda pouco explorado. Nesse sentido, no escopo da pesquisa qualitativa, nossa proposta teórico-metodológica contou com os subsídios da pesquisa narrativa ancorada em Marie-Christine Josso e Delory-Momberger; com o estudo sobre a formação de professores de Antônio Nóvoa, Bernadete Gatti, Cristopher Day e Paulo Freire; com a teoria da complexidade em diálogo com Edgar Morin; com as mandalas e as contribuições de Carl Gustav Jung; e com a tematização de Fontoura para dialogar com as narrativas docentes. Identificamos experiências potentes para o campo da formação de professores, permeadas pelo corpo sensível, pela importância da ecoformação, autoformação e heterofomação na gênese humana, pelo processo identitário docente, que é fluido, tecido em uma teia complexa singular e plural. Refletir sobre essas experiências sublinhou marcas individuais e coletivas no processo formativo docente; essa dimensão se fez presente e evidente, o que corroborou para nossa posição de contextualizar as experiências formadoras nas situações em que elas aconteceram. Narrar com arte apresentou uma possibilidade criativa, sensível, amorosa, acolhedora; estimulou a imaginação, a criatividade, o pensamento crítico dos docentes; trouxe sentidos e tornou visíveis experiências formadoras docentes, podendo se configurar como um dispositivo potente de formação de professoras e professores. |