Estudo experimental de emissões fugitivas de biogás em camadas de cobertura de uma célula de aterro sanitário.
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11043 |
Resumo: | A disposição de resíduos sólidos em aterros sanitários geram subprodutos através de processos de biodegradação aeróbia e anaeróbia em forma de líquidos e gases, que precisam ser monitorados, tratados e/ou aproveitados. Os gases oriundos da biodegradação dos resíduos nos aterros sanitários são compostos basicamente por metano (CH4) e gás carbônico (CO2), que provocam um sério problema de poluição atmosférica a níveis local e global. Os projetos de aterros sanitários contemplam sistema de captação de biogás para a geração de energia. Nesse contexto, empregam-se os sistemas de cobertura que possuem dentre os seus objetivos, a retenção das emissões fugitivas de biogás para a atmosfera. A pesquisa foi realizada na fase de operação do aterro sanitário de Seropédica no Rio de Janeiro, e tem por objetivo comparar as emissões fugitivas de CH4 e CO2 em três sistemas de cobertura construídos em célula experimental: convencional, barreira capilar e evapotranspirativa. As investigações de campo consistiram em ensaios de placa de fluxo para mensurar a composição do biogás e o fluxo pelas camadas de cobertura. Os ensaios foram realizados no período de agosto de 2014 a fevereiro de 2016. Os resultados indicaram que as emissões de biogás na camada convencional variaram de 7,5 a 389,0 g/m2.dia para o CH4 e de 29,0 a 843,4 g/m2.dia para o CO2. Na camada de barreira capilar, as emissões de CH4 variaram de 7,2 a 369,2 g/m2.dia e as emissões de CO2 variaram de 37,4 a 961,3 g/m2.dia. A camada evapotranspirativa proporcionou o melhor desempenho em relação às demais camadas de cobertura, apresentando variação de 5,0 a 68,9 g/m2.dia para as emissões de CH4 e de 36,5 a 207,6 g/m2.dia para as emissões de CO2. A vegetação neste tipo de cobertura mostrou-se um fator decisivo para a proteção da camada, reduzindo as emissões de biogás para a atmosfera. |