Gênero, beleza e corpo nos desenhos animados: recepção e percepções de alunas e alunos de uma escola pública
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10249 |
Resumo: | Esta pesquisa dedicou-se a analisar a construção, desconstrução e manutenção das identidades de gênero e do padrão de beleza midiáticos presentes nos desenhos animados As Três Espiãs Demais, O Clube das Winx e A Hora da Aventura, a partir da recepção e das percepções de alunas e alunos do ensino médio, em uma escola pública da periferia de Duque de Caxias-RJ. As bases que sustentam este trabalho possuem pontos de contato com a perspectiva pós-estruturalista, em que os Estudos Culturais e os Estudos sobre Gênero e Sexualidade indicam os aportes para os conceitos de gênero, identidade de gênero, sexualidade, representação e estética (beleza). Os caminhos escolhidos para dialogar com as/os adolescentes foram constituídos, inicialmente, pela aplicação de questionário, no qual forneceram-se informações relevantes para o desdobramento das demais etapas desta pesquisa. Tais informações subsidiaram os desenhos animados em foco nas conversas individuais e nos debates no Grupo de Exibição. Os episódios exibidos foram selecionados por abordarem, de forma significativa, as temáticas das identidades de gênero, orientação sexual e discussão estética. Buscou-se identificar os modelos de identidade de gênero e beleza que predominavam nos desenhos animados, a fim de perceber as potencialidades que tais arquétipos podem apresentar na criação de uma concepção de gênero e beleza hegemônica, ou mesmo para desviar-se dessa concepção. E, a partir da recepção pelas/os discentes, intuir agências em que rechacem ou ressignifiquem esses modelos. Buscou-se perceber como estes conceitos gênero, beleza e corpo interpõem-se nas fabricações das identidades de gênero e nos padrões de beleza, a fim de criar e delimitar os ditos universos masculinos e femininos. Resumidamente, observou-se que as fronteiras que delimitam as práticas pertencentes aos universos são constantemente recolocadas em As Três Espiãs Demais e O Clube das Winx, enquanto A Hora da Aventura propõe-se a desestabilizá-las. Os discursos sobre os corpos advindos dessas representações, que (des)enlaçam gênero e produção estética, ecoam nas singularidades de alunas e alunos e atuam nas construções identitárias. |