Distribuição, disponibilidade e destino de elementos-traço em um tributário da Baía de Sepetiba: Rio Cabuçu-Piraquê (Rio de Janeiro, RJ)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Alves Neto, José Lucas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Química
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Química
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15631
Resumo: Neste trabalho foi estudado oRio Cabuçu-Piraquê, um tributário da Baía de Sepetiba, que apresenta um histórico de poluição há várias décadas, porém sem registros na literatura sobre estudos sistemáticos envolvendo as origens e o destino de elementos-trac&#807;o, como o cádmio e o zinco, em seus compartimentos ambientais. A bioacumulação desses elementos pode causar sérios danos à biota dos manguezais de seu estuário, e aos seres humanos consumidores da pesca local. Avaliou-se o atual estado de contaminação das águas e do sedimento desse rio, assim como a possível ocorrência do transporte e acumulação desses elementos na fração sedimentar da sua região estuarina trazidos pelas águas da baía durante os períodos de preamar. Foram encontradas concentrações de cádmio e de zinco acima daquelas consideradas seguras pela legislação brasileira, tanto na fração fina (< 63 µm) do sedimento, quanto nas águas durante o período de preamar. Ambos os elementos foram encontrados apenas nas frações operacionais mais biodisponíveis das águas, enquanto nos sedimentos foram encontrados valores médios acima de 90 % nessas mesmas frações. A partir das concentrações desses elementos nas águas provenientes da cunha salina gerada pela baía, foi possível inferir-se um influxo destes para o estuário, a partir do material presente nas águas da baía, podendo ser tal processo de transporte um dos principais contribuintes à contaminação dos manguezais locais