A vingança é criar: o excesso como desconstrução dos modelos femininos no ensino da arte
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5967 |
Resumo: | Esta tese é fruto de uma pesquisa compartilhada das obras das artistas com estudantes de ensino fundamental da escola pública. Realizada na oficina de artes plásticas do Núcleo de Arte Leblon - Centro de Pesquisa em Formação em Ensino Escolar de Arte e Esporte da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, com crianças e jovens de 4 a 16 anos. Apresenta a hipótese de que é imprescindível estudar a obra das artistas para apreender diferentes e múltiplos aspectos do feminino, afirmando a questão da mulher como imperativa no âmbito do conhecimento, nos elementos modelados especificamente pelo gênero. O estudo dos transbordamentos estéticos das artistas Celeida Tostes, Louise Bourgeois e o coletivo feminino O Círculo, possibilita destacar e tensionar o excesso de estereótipo que vincula a mulher a um modelo feminino essencialista, bem como motivar o campo empírico. A articulação entre o excesso e a desconstrução abrange o estudo nessas artistas, dialogando com a filosofia de Derrida. Para tanto, pesquisa-se o conhecimento desenvolvido pelo chamado movimento feminista e percebe-se na vingança um potente ato criativo na recuperação histórica das mulheres da arte. Nesse contexto, o aprendizado em Judy Chicago ativa as artistas citadas e aborda o campo empírico. Inicia-se resgatando o processo de trabalho da ceramista Celeida Tostes, criando elos de conhecimentos com as artistas mencionadas e o aprendizado defendido pela ceramista - unir a experiência sensorial ao conhecimento cognitivo. A licença poética da vivência de si para conhecer os femininos encaminha o lirismo didático do processo artístico, em que, os transbordamentos estéticos fazem parte do aprendizado. Esta pesquisa possibilita confirmar a hipótese de que é possível, através de aproximações sensíveis ao conhecimento desenvolvido pelas artistas, a vivência de si pelo feminino na arte |