Georges Bataille e a filosofia: um projeto romântico de erotismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Gonçalves, Conceição Aparecida Duarte
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12274
Resumo: O romantismo alemão parece desafiar qualquer tentativa de análise, não só por sua diversidade que resiste às tentativas de redução a um denominador comum, mas também e, principalmente, por seu caráter de contradição. Este aspecto parece ser igualmente observado na obra de Bataille, que, em geral, a funda no desequilíbrio, na vertigem do pensamento abissal e trágico, no instável, no duplo, em uma ontologia plural contrária à racionalidade homogênea, estável e fechada em seu sentido. Sua obra, e também seus pensamentos, parecem ser fluidos e tratarem de homens igualmente solúveis que se definem exatamente por sua dissolução. Este seria o tema central da obra O Erotismo. Este trabalho trata da tentativa de análise dessas analogias, usando especialmente Hölderlin e Schlegel, para falar de uma fase inicial do romantismo alemão e das heranças deixadas a Nietzsche, como expressão de uma fase final, na construção do percurso humano da busca pela origem e de si mesmo, que sempre desembocam na dissolução. Por último cruzaremos estes pensadores com Bataille, para mostrarmos não só as influências daqueles neste, mas, principalmente como o último se apropria criativamente dos primeiros, para criticar a linguagem e a filosofia e apresentar a proposta de uma hermenêutica na qual a linguagem é interpretada através da morte da linguagem e na sua transgressão, sendo, então, aqui abordada como uma hermenêutica mística, que visa a ressignificação dos lugares de instauração dos debates filosóficos e da própria filosofia.