Pistas da concepção de trabalho no Fayolismo: reflexões em diálogo com a Ergologia e a Clínica da Atividade
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23196 |
Resumo: | Este estudo tem como objeto a problematização das concepções de trabalho na Teoria Clássica da Administração desenvolvida por Henri Fayol, conhecida por fayolismo. O objetivo é analisar, em diálogo com a Clínica da Atividade e a Ergologia, pistas sobre como a noção de trabalho, subjacente ao trabalho da administração, se apresenta no fayolismo. Este estudo de investigação teórica utiliza a revisão integrativa da literatura para identificar as pistas sobre as concepções de trabalho presentes na teoria de Henri Fayol, colocando-as em diálogo com o referencial das Clínicas do Trabalho, especificamente com a Clínica da Atividade e a Ergologia, campo esse que tem como foco principal de estudo as relações entre o trabalho e a subjetividade. Os resultados nos indicam pistas de que, no fayolismo, o trabalho é concebido sob uma perspectiva genérica e desvitalizada baseada principalmente na perseguição pela previsibilidade total, colocando os trabalhadores e trabalhadoras em um lugar de obediência e passividade. Dessa maneira, tal posição epistemológica desconsidera as micro gestões operadas pelos trabalhadores no fazer cotidiano das situações concretas de trabalho. As clínicas do trabalho oferecem contrapontos conceituais e metodológicos a essa perspectiva, propiciando vias de acesso à complexidade do trabalho, aos investimentos e contribuições dos sujeitos para efetivá-lo. A teoria de Fayol é uma das bases da Escola Clássica da Administração e está presente na formação, em nível de graduação, dessa categoria profissional, fato que pode contribuir para disseminar certos modos de pensar e de interrogar o trabalho. Por isso, é imperativo problematizar a concepção de trabalho que orienta o trabalho de administradores e administradoras, a fim de tecer algumas reflexões sobre a relação entre saúde e trabalho e também sobre a formação, em nível de graduação, em administração de empresas. |