Efeitos da terapia vibratória sistêmica na flexibilidade, no nível de dor e na capacidade funcional de idosas com osteoartrite de joelho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Santos, Aline Cristina Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22681
Resumo: A osteoartrite do joelho (OAJ) é uma das principais causas de dor crônica e incapacidade funcional em todo o mundo e ocorre predominantemente em mulheres e idosos. Os principais sintomas da OAJ incluem dor, flexibilidade reduzida e edema. Exercícios físicos são um dos tratamentos recomendados, no entanto, a intensidade da dor pode dificultar sua execução, razão da necessidade da avaliação de outras modalidades de exercícios. A terapia vibratória sistêmica (TVS) gera exercícios de vibração de corpo inteiro devido à exposição do indivíduo à vibração mecânica produzida em uma plataforma vibratória (PV) em funcionamento, e é uma estratégia de tratamento para indivíduos com OAJ. A posição sentada, aplicada no protocolo adotado por este estudo, reduz a carga na articulação do joelho, podendo assim estimular a prática de exercício fisico. Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos da TVS no nível de dor, na flexibilidade e na capacidade funcional de idosas com OAJ, além de realizar uma revisão sistemática (RS) sobre a influência dos exercícios físicos na flexibilidade de indivíduos idosos com OAJ. Este estudo é uma análise pré e pós-intervenção com a TVS de um único grupo de quatorze mulheres com idade igual ou superior a 60 anos. O protocolo durou cinco semanas (duas vezes por semana). As participantes se sentavam em uma cadeira auxiliar com altura regulável posicionada na frente da PV, pés descalços apoiados na base de uma PV do tipo alternada, permanecendo por três minutos, com intervalo de um minuto, em cada deslocamento pico a pico (2,5, 5,0 e 7,5 milímetros). A frequência variou de 5 a 14 Hz, e a aceleração de pico de 0,12 a 2,95g. O Índice Algofuncional de Lequesne (Lequesne) e o Western Ontario and McMaster University Osteoarthritis Index (WOMAC) foram aplicados para avaliar a capacidade funcional. A Escala Numérica de Dor (END) foi utilizada para avaliar o nível da dor, e o teste da flexão anterior do tronco (FAT) para avaliar a flexibilidade antes e após cada sessão. Para a RS foram consultadas sete bases de dados. A RS seguiu as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis (PRISMA) e foi registrada no International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO). O estudo pré e pós-intervenção mostrou redução significativa da dor no WOMAC (p= 0,00) e na dor auto reportada ao levantar-se (p= 0,01), porém a redução observada antes e imediatamente após cada sessão não foi estatisticamente significativa. A flexibilidade apresentou melhora significativa (p=0,04), não sendo observada redução progressiva ao longo das sessões. Foi observada melhora da capacidade funcional ao analisar a pontuação total do WOMAC (p= 0,03), mas não foram observadas diferenças na pontuação do Lequesne. Na RS foram incluídos dez artigos e foi verificado que a flexibilidade melhorou em idosos com OAJ após a realização de diferentes protocolos de exercícios físicos. Como conclusão, os resultados deste estudo sugerem evidências a favor da aplicação de SVT para a população com OAJ. Esses achados corroboram com a RS, que concluiu que diferentes modalidades de exercício físico podem ser utilizados como estratégia de intervenção em indivíduos com OAJ