Depois que o Sol baixar um pouco e outros ensaios
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Artes |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22021 |
Resumo: | Os ensaios e imagens descentradas desta pesquisa se debruçam sobre um conjunto de trabalhos artísticos realizados por Benedito Ferreira entre 2013 e 2024. Tais produções mobilizam, sobretudo, a relação do artista com o Setor Central de Goiânia e expõem as dinâmicas adotadas na condução de suas encenações, capazes de ativar sentidos no universo arvorado dentro e fora do enquadramento. Lançam, ainda, um olhar atento à dificuldade, à complexidade e à extensão dos encontros com seus interlocutores, para inserir as imagens em um pleito que exalta ou desmistifica certa ideia de “goianidade”. São imagens que dão contorno ao cotidiano, um conjunto de notas e memórias partilhadas com seus saltos e imperfeições. Por meio delas, a pesquisa articula a ideia de coletividade num sentido particular, a propósito do que aconteceu e daquilo que está acontecendo. Ao conceber a montagem como gesto curatorial por excelência, extrai dela três partidos conceituais: a dúbia dor, ao romper os axiomas dos campos da “ficção” e do “documentário”; a frustração espectral, ao reduzir a expectativa de acolhimento nos espectadores; e a profusão labiríntica, ao atiçar os apagamentos deliberados dos arquivos. Por fim, utiliza a ficção como tática imaginativa de futuros, ao tomar partido da entrevista, da maleabilidade de texto e fotografia, ou, ainda, do achegamento entre lirismo e trivialidade |