A produção curricular do professor alfabetizador: diálogos com o PNAIC
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19914 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objeto de estudo a formação do professor alfabetizador, suas práticas e suas produções curriculares a partir da sua inserção no curso de formação oferecido pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na idade certa/ PNAIC. Questiona-se: que sentidos de alfabetização foram disseminados no PNAIC? Como essa formação propõe sentidos para o currículo da sala de aula? O PNAIC é estudado a partir dessa perspectiva – como política que disputa sentidos para educação, currículo e alfabetização. Essa política difusa é fruto de negociação e luta por hegemonia de sentidos de alfabetização, do que significa estar ou não alfabetizado– é a partir dessa perspectiva que o programa é discutido, focalizando seu desenvolvimento anos de 2017, 2018 e 2019 no município do Rio de Janeiro. Observo políticas curriculares como processos discursivos, seguindo estudos de Lopes e Macedo (2011) e Frangella (2016). A partir desse entendimento, numa leitura pós-estrutural, o currículo é uma prática discursiva, construindo a realidade, produzindo sentidos. Soma-se a isto o entendimento do ciclo de políticas de Ball, Maguire e Braun (2016), que questiona o papel das teorias centradas no Estado na política educacional, pois desconsideram as configurações e reconfigurações e silenciam sobre os conflitos e ambivalência das práticas. Para o desenvolvimento do estudo, recorre-se à análise documental, à entrevistas com professoras-cursistas do/no PNAIC e aos registros de planejamento curricular da prática da própria autora, em um movimento de análise que se cruza com uma reflexão autobiográfica. Busca-se observar como o PNAIC infere sentidos à formação e produção curricular no cotidiano escolar, entendendo que eles se dão como movimentos de negociação. |