O escritor como objeto de si: uma vertente na literatura contemporânea
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6181 |
Resumo: | Esta tese de doutorado apresenta um estudo das vozes discursivas presentes em 10 obras literárias brasileiras contemporâneas que manifestam certa desconfiança quanto ao próprio trabalho de escritor de literatura, desconfiança evidenciada por meio de um recurso estético relativo ao elemento composicional da narrativa: o espaço. Inquietas, as vozes discursivas, que se encarnam, de alguma forma, no narrador, não se fixam, sempre em deslocamentos físicos ou mentais, como se fossem impulsionadas para o entendimento de si. Sendo assim, pela impermanência em que se colocam, é revelado um embaraço, um dilema, um mal-estar quanto à sua existência, problema que se apresenta sob certa aura de fascínio, cuja resolução se dá na e pela construção da escrita, revelando o tempo em que se inscrevem. Como têm em seu bojo esses atributos comuns, embora cada uma delas com sua marca autoral, duplo movimento instigante à pesquisa e passível de estudos comparativos, essas obras são tomadas como componentes de uma vertente reveladora dessa contemporaneidade. São elas A história dos ossos, de Alberto Martins; A passagem tensa dos corpos, de Carlos de Brito e Mello; A vendedora de fósforos, de Adriana Lunardi; Antiterapias, de Jacques Fux; Berkeley em Bellagio, de João Gilberto Noll; Budapeste,de Chico Buarque; Diário da queda,de Michel Laub;Divórcio, de Ricardo Lísias;; Procura do romance, de Julián Fuks; Ribamar, de José Castello. |