Vivendo "nu" paraíso: comunidade, corpo e amizade na Colina do Sol
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8356 |
Resumo: | O naturismo, depois de algumas iniciativas isoladas, se organiza no Brasil a partir do final da década de oitenta. Cerca de dez anos depois, é criada, no Rio Grande do Sul, a Colina do Sol, primeira comunidade naturista da América Latina. A formação desta comunidade se constitui em um marco para o naturismo brasileiro, consolidando o principal valor que este movimento propugna: a recuperação da essência humana, que foi perdida a partir do advento da modernidade. Nesta tese, procuro discutir os três aspectos centrais que sustentam esta perspectiva, profundamente ancorada na recuperação dos valores do romantismo do século XIX, cada um deles contrapondo-se a características identificadas nas sociedades modernas. A revalorização da dimensão comunitária, em oposição ao anonimato das metrópoles; a pureza e o igualitarismo dos corpos nus, como negação do hedonismo e do culto do corpo e a ênfase na amizade pura e desinteressada , em contraste com o individualismo das relações frias e calculistas dos jogos sociais . Em cada um deles, procurei evitar tomar a Colina do Sol como um todo homogêneo, procurando identificar como estes aspectos também podem ser vistos como discursos internos às relações de poder que se estabelecem no interior desta comunidade |