Terapia por fotobiomodulação no tratamento de lesão por pressão: mapa de evidências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Alves, Raquel Azevedo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23117
Resumo: O estudo investigou o uso do laser de baixa intensidade no tratamento de lesões por pressão. Teve como objetivo geral mapear as evidências com o propósito de sistematizar informações sobre a efetividade clínica do laser de baixa intensidade no tratamento de lesões por pressão. Seus objetivos específicos foram: rastrear as evidências da efetividade clínica do laser de baixa intensidade no processo de reparo tecidual em lesões por pressão; identificar as intervenções e desfechos produzidos pela terapia no tratamento de lesões por pressão; descrever as evidências da terapia nas lesões por pressão e construir um mapa das evidências acerca da efetividade clínica do laser de baixa intensidade no tratamento de lesões por pressão. Para alcance dos objetivos foi construído um mapa de evidências, segundo a metodologia desenvolvida pela International Initiative for Impact Evaluation (3ie adaptado pela BIREME/OPAS/OMS com a colaboração do CABSIN. Foi desenvolvida uma revisão sistemática incluindo revisões sistemáticas selecionadas segundo sua capacidade de responder a questão proposta. As revisões sistemáticas relevantes foram avaliadas quanto à sua qualidade metodológica usando a ferramenta AMSTAR2. Os dados extraídos foram organizados em uma matriz de intervenções versus desfechos e um mapa de evidências foi construído. O processo permitiu identificar lacunas nas evidências disponíveis. Embora os lasers tenham sido utilizados como terapia complementar para cicatrização de feridas desde a década de 1970, a falta de evidências robustas atualmente não apoia seu uso para o tratamento de lesões por pressão. A escassez de estudos sobre o tema ressalta a necessidade de pesquisas adicionais com amostras significativas para uma avaliação mais precisa. Algumas proposições de aplicação terapeutica sugerem benefícios, como o laser com comprimento de ondas de 658nm, mas os resultados dos estudos revisados não demonstraram melhorias significativas no processo de cicatrização das lesões por pressão. O estiudo apontou que, uma vez que lesões por pressão são influenciadas por diversos fatores, há dificuldade de padronização dos estudos e análise comparativa dos dados. Portanto, embora o laser de baixa intensidade possa ser considerado como uma prática clínica adjuvante no tratamento de lesões por pressão, é necessário ampliar as evidências disponíveis para uma melhor compreensão e planejamento de sua utilização clínica. Para avançar na pesquisa nessa área, sugere-se a adoção de padrões similares, a inclusão de escalas de avaliação e estadiamento das lesões por pressão, além de estudos maiores e com melhor qualidade metodológica. Como limitações deste estudo destaca-se a falta de acesso a estudos completos e a ausência de informações sobre o efeito da técnica, reforçando a a necessidade de futuras pesquisas para preencher as lacunas de evidências e informar melhor a prática clínica.