Análise térmica aplicada ao estudo das reações de vulcanização em elastômeros: efeito de óleos vegetais e da cera de abelha

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: Campbell, Bruno da Costa
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto Politécnico; BR; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais
• Palavras-chave em Português: Vegetable oils; Beeswax; Thermal analysis; Vulcanization; Vulcanização; Óleos vegetais; Cera de abelha; Elastômeros; Análise térmica; Polímeros - Misturas - Propriedades térmicas; CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE MATERIAIS E METALURGICA::MATERIAIS NAO METALICOS
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8023

Os óleos vegetais de amendoim, linhaça e coco, além da cera de abelha, foram avaliados como ativadores do processo de vulcanização de elastômeros através da análise térmica termogravimetria (TG) e calorimetria exploratória diferencial (DSC). Através da análise de TG, os resultados experimentais permitiram identificar um mecanismo cinético de segunda ordem para a degradação térmica com a seguinte estabilidade relativa: ácido esteárico < cera de abelha < óleo de coco < óleo de linhaça < óleo de amendoim. Além disso, através do uso do DSC, as interações entre os diferentes ingredientes convencionais da composição de elastômeros (óxido de zinco, ZnO; enxofre, S; ácido esteárico, CH3(CH2)16COOH; e, o acelerador orgânico do tipo sulfenamida) e os óleos vegetais ou a cera de abelha revelaram que os óleos vegetais de amendoim e linhaça exibem comportamento similar ao ácido esteárico, podendo sim ser um possível substituto na formulação. Por outro lado, para o óleo de coco e a cera de abelha existe a necessidade de uma investigação mais aprofundada para que as hipóteses possam ser efetivamente confirmadas.