Transtorno mental grave e usos de drogas: desafios do cuidado no campo da atenção psicossocial
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18452 |
Resumo: | Esta dissertação de mestrado tem como proposta analisar o cuidado em saúde mental e seus desafios, nos CAPS II e CAPSad II localizados na cidade do Rio de Janeiro, em um mesmo território, quando se trata da associação entre transtorno mental grave e persistente e o uso de drogas na atualidade. O estudo se volta para o cuidado em saúde nos serviços de base territorial específicos do campo da atenção psicossocial, as formas de abordagem do uso de drogas associado aos transtornos mentais, bem como os avanços e retrocessos políticos-legislativos que impactam nesse cuidado. Constitui-se como uma pesquisa qualitativa, de triangulação de dados, com revisão da literatura, de base narrativa, a partir de estudos teóricos, análise documental relacionada aos documentos oficiais da área de saúde mental, álcool e outras drogas e de entrevistas semiestruturadas com profissionais que atuam diretamente com tal público para compreender o objeto ora explicitado. Conclui-se que o cuidado em saúde mental e drogas dirigido às pessoas com transtornos mentais graves e persistentes que fazem uso prejudicial de drogas tem sido atravessado por retrocessos de ordem econômica que trazem consequências negativas evidentes ao serviço prestado à população. Entretanto, parte da dificuldade em estabelecer esse cuidado decorre também da cultura manicomial e proibicionista hegemônica no país, que se manifesta explicitamente nas atuais políticas governamentais, mas se revela também nas barreiras de acesso impetradas pelos profissionais que constituem as redes de serviços. |