Verdadeiro Deus & verdadeiro homem: Calcedônia e receptividade cristológica em 451
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16432 |
Resumo: | O estudo sobre a formação da linguagem cristológica no Concílio de Calcedônia, em 451, propôs um itinerário que atravessou momentos importantes para a estruturação do pensamento cristão. O contato com a documentação das atas conciliares de Calcedônia apontou três circunstâncias que foram relevantes para formulação da cristologia calcedônica. A primeira ocorre com os registros do Sínodo de Constantinopla, em 448, onde é relatada a participação de eclesiásticos e não-eclesiásticos julgando temas relacionados à acusação e condenação do monge Eutiques e de seus ensinamentos cristológicos. A segunda com os registros do Concílio de Éfeso realizado em 449, em que as questões relacionadas à cristologia de Eutiques, à sua reabilitação e à deposição de personagens de referência tornaram-se centrais. A terceira trata diretamente com os eventos que fizeram parte do Concílio de Calcedônia. Observamos os debates acerca da linguagem cristológica mediados pelos oficiais da corte imperial ao presidirem as sessões conciliares sob os interesses do imperador Marciano, uma relação intercambiável entre os representantes eclesiásticos ocidentais e orientais para elaboração de uma fórmula cristológica alinhada aos seus interesses e a existência de uma história da cristologia que aponta em um recorte temporal específico os vestígios de um mundo cristão dividido. |