Mapeamento geomorfológico e análise da distribuição dos remanescentes florestais na bacia hidrográfica do rio Caceribu.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Augusto, Rafael Cardão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geografia - Faculdade de Formação de Professores (FFP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13489
Resumo: A bacia hidrográfica é uma unidade de relevo que compreende a área drenada por um sistema fluvial, e o estado de conservação da vegetação exerce influência direta em seu equilíbrio dinâmico. O desmatamento em áreas de nascentes dos rios, por exemplo, pode causar impactos negativos em toda a bacia. Auxiliando nos estudos ambientais, as informações obtidas por meio da tecnologia do sensoriamento remoto vêm sendo extensamente utilizadas nos últimos anos. A interpretação das imagens possibilita a geração de mapas, através de ferramentas computacionais de geoprocessamento, de onde é possível extrair informações sobre um determinado tema. Um dos principais enfoques da aplicação desta tecnologia está nos levantamentos de uso e cobertura da terra, uma informação fundamental para o entendimento das manifestações humanas. Além disso, o geoprocessamento traz possibilidades também para as análises morfométricas do relevo, através de representações gráficas e quantitativas extraídas de modelos que caracterizam o terreno. A presente pesquisa tem como objetivo a análise da distribuição dos remanescentes florestais por domínios geomorfológicos e por sub-bacias na Bacia Hidrográfica do Rio Caceribu (BHRC), no estado do Rio de Janeiro. Após os mapeamentos dos domínios geomorfológicos e de uso e cobertura da terra, o cruzamento dos referidos dados apresentou os domínios de montanhas como portadores da maior quantidade de fragmentos florestais, com 149km². Além disso, 54% das sub-bacias de primeira ordem, locais das nascentes dos rios, apresentam-se como degradadas, sendo que, destas, 12 foram classificadas como subbacias degradadas íngremes, características mais susceptíveis a erosão. Estas informações podem dar subsídios a iniciativas de reflorestamento, por exemplo, apontando áreas que sejam prioritárias para tais implantações. Por fim, a análise espacial dos padrões de fragmentação florestal revelou a classe de corredores ecológicos como a predominante na bacia, com 35%, seguida de outros padrões, como bordas, ramificações e clareiras. Estas informações podem orientar na forma de aplicação da tomada de decisão. Diante disso, a presente pesquisa pretende gerar produtos que subsidiem a futura elaboração de planos gestores que tenham por objetivo a manutenção ou recuperação ambiental da área de estudo.