Modulação autonômica em pilotos militares de combate e transporte da Força Aérea Brasileira: um estudo caso-controle
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17480 |
Resumo: | Introdução: Pilotos de combate são expostos durante o voo a elevados níveis de aceleração (força G), o que demanda ação de mecanismos neurocardiovasculares para a manutenção da homeostase. No entanto, não há consenso na literatura quanto aos efeitos crônicos da exposição regular às forças de aceleração sobre o sistema neurocardiovascular. Objetivo: Este estudo caso-controle comparou a modulação autonômica em pilotos de combate, pilotos de transporte e não-pilotos, testando a hipótese de que haveria diferenças entre esses grupos. Adicionalmente, correlacionaram-se índices autonômicos com o nível da aptidão cardiorrespiratória e experiência em termos de horas de voo. Métodos: Pilotos de combate (PC; n = 21), de transporte (PT; n = 8) e não-pilotos (NP; n = 20) realizaram testes de Tilt (TT). O protocolo incluiu 15 min de repouso na posição supina, seguido por três estímulos de 1 min, com inclinação passiva a 70º (T1, T2 e T3), seguidos de recuperação de 5 min após cada estímulo (R1, R2 e R3). Durante o TT, a frequência cardíaca foi registrada batimento-a-batimento através de cardiofrequencímetro (Polar® S810i, Polar Electro OY, Kempele, Finlândia), para análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Resultados: Não foram detectadas diferenças entre os grupos ou tempos para as alterações (Δ) dos índices da VFC durante os TT. No entanto, a análise das áreas sob as curvas revelou uma maior redução nos índices refletindo modulação vagal em PT vs. PC e NP em resposta ao TT (rMSSD, pNN50 e SDNN; P < 0,05), bem como maior incremento no balanço simpatovagal em PT vs. demais grupos (LF/HF; P < 0,05). O VO2max apresentou forte relação inversa com a reserva vagal dos PC (r = - 0,74; P = 0,01). Ademais, as horas de voo dos PC se correlacionaram positivamente com HFnu (r = 0,47; P = 0,02), e inversamente com LFnu (r = -0,55; P = 0,01) e LF/HF (r = -0,46; P = 0,03) em repouso. Conclusão: Respostas de retirada vagal e aumento no balanço simpatovagal induzidas pelos TT foram atenuadas em PC vs. PT, e similares entre PC e NP |