Para que um sujeito aprende um objeto? Uma abordagem sintático-textual dos complementos verbais preposicionados
Ano de defesa: | 2007 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6249 |
Resumo: | Esta dissertação expõe considerações sobre o comportamento sintático-semântico da complementação e da adjunção verbal, procurando verificar se existem distinções entre os tradicionais OIs e ADVs e se estas podem ou não contribuir para um melhor desempenho dos falantes no ato comunicativo. Apresenta-se segmentada em duas seções: o nível oracional e sintagmático e o nível TEXTUAL. A seção inicial expõe uma historicidade da complementação verbal. Nesse momento, buscamos resgatar, no berço da memória gramatical, se as diversas nomenclaturas dadas aos sintagmas preposicionados reclamados pela transitividade do verbo, de fato, representam funções sintáticas diferentes; se esta questão deve ser avaliada, inclusive, sob prisma discursivo. Ademais, mostramos, em seguida, as contribuições da Lingüística estrutural, mais especificamente do Funcionalismo, enfocando a transitividade, para traçarmos uma comparação entre as orientações da gramática tradicional e a gramática de valências, expressando nossa própria conceituação de complemento. A seção posterior trata da expressão TEXTUAL dos complementos verbais. Objetivamos apresentar uma associação entre o Funcionalismo, com os subprincípios de iconicidade, e a Lingüística TEXTUAL, com a relação coesão-coerência, como indissociáveis para a construção da informatividade de TEXTOS de discurso planejado. Selecionamos comunicações como editoriais, artigos interpretativos e cartas dos leitores para observarmos em que circunstâncias comunicativas ocorrem: a) o aparecimento de complementos e adjuntos na forma sintagmática; b) a retomada desses termos por meio de anáforas. Com uma visão desses comportamentos TEXTUAIS, intencionamos formular uma hierarquia dos graus de informatividade, com base na previsibilidade de cada ocorrência, além de avaliarmos se os sintagmas preposicionados aparecem com as mesmas características e objetivos nos TEXTOS. Sendo assim, propomos que OIs e ADVs são, acima de tudo, recursos sintáticos que a língua nos oferece para expressarmos o que desejamos para o alcance de nossas intenções comunicativas. Palavras-chave: Sintaxe, Discurso e Complemento. |