Uma cartografia da produção de sentidos entre experiências de jovens e adultos trabalhadores e o direito à educação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pereira, Milena Bittencourt
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9998
Resumo: A Educação de Jovens e Adultos (EJA) apresenta-se nos escritos do Parecer CNE/CEB 11/2000 e na LDB 9394/96 como uma modalidade de ensino que possui finalidades e funções próprias, cuja heterogeneidade de público envolve múltiplas experiências oriundas do trabalho, da cultura vivida por estes sujeitos que podem estar presentes e vinculadas ao processo de escolarização. Consideramos que as experiências sociais de jovens e adultos trabalhadores trazem tensões para a modalidade da EJA, a despeito do reconhecimento do direito à educação, ao menos no plano formal como determina o conjunto dos dispositivos legais. Sendo assim, a dissertação tem por principal objetivo investigar os possíveis sentidos entre experiências de jovens e adultos trabalhadores e o direito à educação. Buscamos aprofundar os sentidos sobre a palavra experiência a partir das contribuições de autores como Benjamin (1989), E. P. Thompson (2002) e Freire (2011), no sentido de problematizarmos as possibilidades das experiências de jovens e adultos serem fontes que informem seus processos. Para a realização da pesquisa, escolhemos como lócus empírico uma escola da rede pública municipal da cidade de São Gonçalo, município localizado no leste metropolitano fluminense. No exercício metodológico, a pesquisa foi realizada numa abordagem qualitativa na qual recorremos aos procedimentos da observação participante, entrevistas dialogadas e coleta de materiais enunciativos orais e escritos produzidos pelos alunos durante as atividades pedagógicas realizadas em sala de aula. Optamos pela perspectiva analítica da linguagem em sua forma dialógica e dialética (BAKHTIN, 2000) e como produto da relação social. Neste contexto, a pesquisa pretende estar em constante aproximação com a realidade destes sujeitos, atenta aos sentidos que produzem no encontro ou no desencontro de suas experiências na relação com o direito à escola.