Biblioteca ubíqua: 'espaçotempo' mobilizador do letramento informacional nas periferias urbanas
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17212 |
Resumo: | O acesso a dispositivos tecnológicos digitais para pesquisa e compartilhamento de conhecimentos é uma prática diária por grande parte dos estudantes, trazendo novas linguagens e propiciando o protagonismo de seus usuários na interação com as redes sociais. A biblioteca que antes detinha inúmeros conhecimentos em suas estantes, na cibercultura (SANTOS, 2014; LEMOS, 2003, 2009, 2019) passou a estar em toda a parte com informações diversificadas e nem sempre precisas. Assim, este trabalho busca compreender como bibliotecas universitárias, em contextos periféricos urbanos, podem atuar como ‘espaçostempos’ mobilizadores do desenvolvimento de letramentos informacionais. As análises das transformações do livro e biblioteca na aquisição de conhecimentos são embasadas nos autores: Chartier (1998, 2003) e Santaella (2013, 2018), reconhecendo as práticas de leitura e pesquisa na cibercultura e destacando o contexto de fake news e desinformação (WARDLE, 2017). Apresenta uma bricolagem metodológica com a etnopesquisa crítica (MACEDO, 2000, 2006; 2013), a multirreferencialidade (ARDOINO, 1998) e as pesquisas com os cotidianos (ANDRADE; CALDAS; ALVES, 2019). Os praticantes são integrantes da turma do segundo semestre de 2019 da disciplina EEPPIII (Escola como Espaço Político Pedagógico III) e usuários da Biblioteca localizada no campo de estudo, a Faculdade de Educação da Baixada Fluminense da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FEBF/UERJ). Ao longo do processo de investigação foram acionados como dispositivos, os aplicativos WhatsApp e o Facebook, rodas de conversa e conversas individuais com os praticantes e, particularmente, o diário de campo. Verificou-se novas perspectivas para a biblioteca, destacando sua importância na periferia e para inclusão de sua comunidade no ambiente acadêmico, além da atuação dos multiletramentos para combate a desinformação. Conclui que o desenvolvimento de atividades de letramento informacional pode ser interligado a letramentos midiáticos, literário, digital e crítico para que a compreensão dos fenômenos que envolvam o compartilhamento de informações e conhecimentos, na sociedade atual, seja significativa e inclusiva. A participação da comunidade no espaço da biblioteca reforça o compromisso social da universidade pública na Baixada Fluminense. |