Associação entre a prevalência de asma e níveis séricos de vitamina D em adolescentes brasileiros
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22230 |
Resumo: | Objetivo: Avaliar a associação entre prevalência de asma e níveis séricos de vitamina D nos adolescentes brasileiros. Método: Estudo transversal de base escolar envolvendo adolescentes de 12 a 17 anos de quatro grandes cidades brasileiras localizadas em diferentes latitudes (Fortaleza, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre). Informações sobre asma, estilo de vida e características sociodemográficas foram coletadas por meio de questionários autoaplicáveis. As concentrações séricas de 25(OH)D foram classificadas para análise dicotômica como níveis suficientes (≥20 ng/mL) e insuficientes/deficientes (<20 ng/mL). Foram realizadas análises bivariadas entre os níveis de vitamina D e prevalência de asma ativa e as demais variáveis do estudo, por meio do teste qui-quadrado. Em seguida, modelos lineares generalizados foram configurados para analisar potenciais fatores de confundimento nas associações encontradas (p <0,20). Resultados: Entre os anos de 2013 e 2014, foram avaliados 1.053 adolescentes. As prevalências de asma ativa e níveis insuficientes/deficientes de 25(OH)D na amostra foi de 15,4% e 21%, respectivamente. Não houve associações estatisticamente significativas entre asma ativa e hipovitaminose D. A comparação entre a prevalência de asma ativa e os níveis de vitamina D entre Rio de Janeiro e Porto Alegre, mostrou prevalência de asma e insuficiência de vitamina D, respectivamente, de 2,34 (IC 95%:1,28-4,30) e 3,22 (IC95%:1,75-5,95) vezes maior em Porto Alegre, independentemente de possíveis fatores de confusão. No entanto, a análise da associação entre as respectivas prevalências de asma ativa e as variáveis da vitamina D em cada uma das cidades avaliadas não revelou associações significativas. Conclusões: Não foi observada associação entre asma e baixos níveis de vitamina D em adolescentes de diferentes latitudes no Brasil |