Memórias bordadas nos cotidianos e nos currículos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Chagas, Claudia Regina Ribeiro Pinheiro das
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10720
Resumo: O presente trabalho faz uma discussão sobre a situação das mulheres nos espaçostempos não instituídos. Pesquisei histórias dessas mulheres, buscando perceber as mudanças ocorridas na escola, mais especificamente no currículo, com os estudos sobre a questão do gênero e das práticas cotidianas e nas relações intersubjetivas que estabelecem entre si e com o mundo. Trago para minha rede de discussão alguns aspectos da cultura escrita a partir de certos suportes e textos ligados às práticas femininas, buscando perceber o seu aparecimento, desaparecimento, reaparecimento em espaçostempos educativos e no currículo escolar. No meu trabalho, tratando das imagens contidas nos bordados, privilegio a cultura escrita da pessoa comum que aparecem em bordados, ou seja, as escritas bordadas, relacionando-as às questões acima colocadas, buscando perceber como encontram seu espaço no currículo escolar e em outras atividades humanas. Com toda a dificuldade encontrada em seus caminhos, essas mulheres continuam a bordar, para além de somente entender essa atividade como um trabalho ou obrigação, mas pela necessidade de falar, tecer suas histórias bordando identidades. São mulheres, avós, mães, filhas, casadas, solteiras, viúvas, mas, além disso, são bordadeiras.