Memórias bordadas nos cotidianos e nos currículos
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10720 |
Resumo: | O presente trabalho faz uma discussão sobre a situação das mulheres nos espaçostempos não instituídos. Pesquisei histórias dessas mulheres, buscando perceber as mudanças ocorridas na escola, mais especificamente no currículo, com os estudos sobre a questão do gênero e das práticas cotidianas e nas relações intersubjetivas que estabelecem entre si e com o mundo. Trago para minha rede de discussão alguns aspectos da cultura escrita a partir de certos suportes e textos ligados às práticas femininas, buscando perceber o seu aparecimento, desaparecimento, reaparecimento em espaçostempos educativos e no currículo escolar. No meu trabalho, tratando das imagens contidas nos bordados, privilegio a cultura escrita da pessoa comum que aparecem em bordados, ou seja, as escritas bordadas, relacionando-as às questões acima colocadas, buscando perceber como encontram seu espaço no currículo escolar e em outras atividades humanas. Com toda a dificuldade encontrada em seus caminhos, essas mulheres continuam a bordar, para além de somente entender essa atividade como um trabalho ou obrigação, mas pela necessidade de falar, tecer suas histórias bordando identidades. São mulheres, avós, mães, filhas, casadas, solteiras, viúvas, mas, além disso, são bordadeiras. |