Corpo feminino, violência, transgressão e resistência em Niketche: uma história de poligamia São Gonçalo 2023
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20733 |
Resumo: | Esta dissertação foi elaborada a partir do estudo do romance moçambicano Niketche: uma história de poligamia (2002), de Paulina Chiziane. A pesquisa restringiu-se à representação do corpo feminino em Moçambique, e, ainda mais restritamente, ao corpo, que fundamenta esta análise, sobretudo o corpo feminino da personagem Rami, que desencadeou alguns desdobramentos, destacando-se: a violência de gênero, a liberdade sexual e a irmandade feminina. Outro aspecto evidenciado neste trabalho refere-se à relevância da autoria feminina negra de Paulina Chiziane, que exerce uma potente militância através de um projeto literário de força estética e política. Dentre o aparato crítico, destacam-se as pesquisadoras Carmen Lúcia Tindó Secco (2016), Maria Antonieta Antonacci (2014), Andréa Pachá e Vilma Piedade (2021), Elódia Xavier (2021) e Dina Salústio (2018) nas discussões sobre representatividade feminina, direitos femininos, corpos femininos e suas projeções na vida e na literatura. De igual modo, utilizou-se os aportes teóricos e críticos dos pesquisadores Francisco Noa (2019), Carlos Subuhana (2004), Michael Pollak (1989), Dominique Maingueneau (2001), Homi Bhabha (1998) e Pierre Bourdieu (2012) nos debates em torno de literatura e memória, escrita autobiográfica, pós-colonialismo e dominação masculina. |