O niilismo ético dos direitos humanos
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9430 |
Resumo: | O tema central da ética dos direitos humanos representa um niilismo, a partir do reconhecimento do mal apoiado como uma ideologia do estado democrático de direito. Na verdade, há uma doutrina humanista a partir de um sujeito universal, vazio e irreflexivo, pois sua construção prescinde da experiência. Este niilismo ético é refutado por Alain Badiou, que preconiza a singularização através de quatro procedimentos genéricos localizados pelo ser múltiplo a partir de um evento, são eles a arte, o amor, a política e a ciência. Foi em torno deste contexto que Badiou definiu ser fundamental a compreensão de que há uma ideologia dominante na qual os direitos humanos, embora tenham sido fundados com o intuito de proteger o outro, impõem uma política democrática que reproduz as opressões ou através de um ideal salvacionista que coloca o homem como um mero animal na luta contra a morte ou na representação do outro pelo relativismo cultural. Não há nenhum projeto político emancipador neste potencial humanitário. O que se prolifera como ética é um pensamento totalitário enquanto deveria ser uma outra forma de construção, uma radicalidade direcionada ao processo das verdades subjetivas, porém, universalizáveis. Em sua filosofia política, é fundamental a apresentação da ontologia da presença, cuja figura central é o ser múltiplo capaz de se reinventar em busca de um real e que produz o risco de um devir revolucionário. |