Análise histológica e quantitativa dos componentes acinares e estromais das zonas da próstata humana normal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Alves, Edilaine Farias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia e Ciências Cirúrgicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12371
Resumo: McNeal dividiu a próstata humana em 3 grandes zonas anatômicas: zona periférica (ZP), zona central (ZC) e zona de transição (ZT). Cada uma destas zonas seria diferente biológica e histologicamente. A zona periférica e a zona de transição apresentam um significado clínico e estão associadas ao câncer de próstata e a hiperplasia prostática benigna, respectivamente. Caracterizar, qualitativa e quantitativamente, os componentes que constituem as zonas da próstata. Foram analisadas 19 amostras de cada uma das zonas da próstata obtidas de necrópsias de jovens com idade entre 18 e 32 anos e com sistema urogenital íntegro. As amostras foram fixadas em formalina tamponada 4%, e processadas para inclusão em parafina. De cada amostra foram feitos cortes de cinco micrômetros de espessura. Os cortes foram corados por técnicas histoquímicas e imuno-histoquímicas para identificação dos componentes acinares e estromais de cada zona. Foram feitas fotomicrografias para as análises morfométricas realizadas com o software ImageJ utilizando-se uma técnica computacional baseada na segmentação de cores. Os dados foram analisados por one-way ANOVA e pós-teste de Bonferroni, considerando p<0,05 como estatisticamente significativo, utilizando o software GraphPad Prism 6. As fibras colágenas apresentaram-se em maior número na ZT (+40,26%; p=0,0230) quando comparada com a ZP. As fibras musculares também apresentaram-se em maior número na ZT (+47,05%; p=0,0120) quando comparada com a ZP. As fibras do sistema elástico apresentaram diferença estatística na ZT quando comparada com a ZP (+84,61%; p=0,0012) e quando comparada com a ZC (+61,66%; p=0,0074). Os nervos apresentaram diferença estatística na ZC (-42,86%; p=0,0107) quando comparada com a ZP. A altura do epitélio apresentou-se menor na ZT quando comparada com a ZP (-30,17%; p=0,0034) e quando comparada a ZC (-25,01%; p=0,0330). Nossos dados quantitativos sobre os diferentes elementos que constituem o estroma prostático normal nos permitiram mostrar as diferenças entre as zonas prostáticas. Este estudo estabeleceu padrões para parâmetros normais e pode ser usado em comparações posteriores na análise histopatológica.