Avaliação da contratilidade uterina pela Cine-Ressonância em mulheres com e sem endometriose profunda infiltrativa
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19419 |
Resumo: | A endometriose é uma causa importante de infertilidade, porém o mecanismo que provoca esta relação ainda vem sendo estudado. O objetivo deste estudo foi avaliar a função uterina através da visualização dos movimentos contráteis do útero, por imagens de Cine Ressonância Magnética (cine RM), em pacientes com e sem endometriose infiltrativa profunda (com ou sem adenomiose associada). A amostra do estudo consistiu de 43 mulheres entre 18 e 45 anos, sendo 18 mulheres do grupo caso (endometriose infiltrativa profunda) e 25 mulheres do grupo controle (sem endometriose profunda). A cine RM foi realizada em magneto de 3.0 Tesla e foi analisada posteriormente, numa velocidade 12 × mais rápida que a real, com interesse na presença, na direção e na frequência do peristaltismo uterino. O peristaltismo uterino, durante a fase periovulatória, esteve mais presente no grupo endometriose do que no grupo controle. A frequência de ondas peristálticas também foi maior no grupo endometriose do que nos controles na fase periovulatória e lútea, no entanto essas diferenças não foram estatisticamente significativas. Nas pacientes com adenomiose, foi observado redução significativa da frequência de peristalse durante a primeira fase do ciclo menstrual (p < 0.05). O peristaltismo uterino parece estar exacerbado durante a fase periovulatória e lútea em pacientes com endometriose infiltrativa profunda e significativamente reduzido nas pacientes com adenomiose durante a primeira fase do ciclo menstrual, ambas com potencial de interferir negativamente no transporte de espermatozoides e nas fases iniciais da fecundação. |