Análise fitoquímica e avaliação de atividades biológicas de plantas in vivo e materiais obtidos in vitro de cultivares brasileiras de Arachis hypogaea L. (amendoim)
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7902 |
Resumo: | O amendoim (Arachis hypogaea L.), que pertence à família Fabaceae, é a quarta oleaginosa mais consumida no mundo e suas sementes são altamente energéticas, contendo lipídios, proteínas, vitaminas e carboidratos. Embora diversas atividades biológicas já tenham sido observadas em extratos de raízes, folhas, tegumentos e sementes, as atividades alelopática e antitumoral foram pouco estudadas. Neste trabalho, essas atividades foram investigadas em extratos brutos, partições e frações oriundos de materiais vegetais in vivo e in vitro de cinco cultivares brasileiras de A. hypogaea (IAC 886, IAC Caiapó, IAC Tatu ST, IAC 8112 e BR-1). O transresveratrol, um polifenol amplamente relacionado a atividades biológicas, também foi quantificado nas amostras. Para a obtenção de materiais in vitro, foi analisada a influência de diferentes tipos de explantes, temperatura e qualidades de luz. Os calos friáveis desenvolvidos a partir de explantes de segmentos foliares cultivados em meio MS suplementado com PIC a 1,25µM, a 25±2ºC, sob luz fluorescente ou associação de LEDs azul e vermelho, foram selecionados para a comparação com materiais in vivo. Na avaliação da atividade alelopática, calos friáveis da cultivar BR1 mantidos sob associação de LED azul e vermelho e os extratos de semente da cultivar BR-1, a partição diclorometânica, e as frações diclorometano:acetona (1:1) e diclorometano:acetona (1:4) causaram a maior inibição do crescimento e da germinação de sementes de Lactuca sativa. A partição diclorometânica também inibiu o crescimento de algumas espécies daninhas para plantações de A. hypogaea (Commelina benghalensis e Ipomoea nil). Para o estudo da atividade antitumoral, células cancerígenas (K562, PC3, MCF-7 e A549), células mononucleares de sangue periférico (CMNSP) e células de fibroblastos de camundongos (NIH-3T3) foram utilizadas. O extrato de sementes com tegumento da cv. BR-1, sua partição diclorometânica, a fração diclorometano:acetona (1:1) desta partição e o extrato bruto de calo da cv. IAC 886 apresentaram toxicidade maior para as células tumorais, especialmente para a linhagem mieloide crônica (K562), do que para as células CMNSP ou NIH-373. Na análise fitoquímica, o tegumento da cv. BR-1 foi o material que apresentou as maiores concentrações de trans-resveratrol (94,55±2,56 μg/g de peso fresco). A eliciação por ultravioleta resultou no aumento do teor de trans-resveratrol em partes aéreas da cv. IAC Tatu ST (até 32,18±0,49 μg/g de peso fresco) |