Nem sempre o adulto resolve... : o serviço de orientação educacional e as práticas de bullying no primeiro segmento do ensino fundamental
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira BR UERJ Programa de Pós-Graduação de Ensino em Educação Básica - CAp UERJ |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7183 |
Resumo: | A orientação educacional numa perspectiva de educação voltada para a formação de cidadão/ãs plenos/as, dignos/as e tolerantes necessita estar atenta quanto aos desafios atuais da educação, como é o caso do bullying (GRINSPUN, 2008, 2012). O bullying é um problema educacional e social que atinge milhares de estudantes em todo o mundo e é caracterizado como um tipo de violência escolar que ocorre entre pares de forma sistemática, resultando em uma relação desigual de poder entre o alvo e o praticante. As práticas violentas do bullying podem ser diversas e manifestam intolerância e preconceito às diferenças que constituem as identidades dos/as educandos/as e, segundo as pesquisas sobre o tema, o início dessa prática pode ser observado cada vez mais precocemente (ANTUNES, 2010; ANTUNES & ZUIN, 2008; ESTEVES, 2015; ESTEVES & ANDRADE, 2015; LOPES NETO, 2005; LOPES NETO & SAAVEDRA, 2003;). Nesse contexto, a orientação educacional pode ser uma aliada para o planejamento e execução de estratégias de prevenção e enfrentamento ao bullying no cotidiano escolar, fundamentadas nos princípios de uma educação intercultural e para a tolerância (ANDRADE, 2009; CANDAU, 2011, 2012, 2014). Para isso, é necessário conhecer a realidade da escola da qual se faz parte, com o objetivo de propor atuações de acordo com a demanda apresentada pela instituição. Portanto, essa pesquisa social qualitativa (MINAYO, 2013), que se caracteriza como um Estudo de Caso, buscou conhecer a realidade de uma instituição de ensino considerada de referência no estado do Rio de Janeiro no que diz respeito às práticas de bullying: a existência ou não desse fenômeno na escola pesquisada; as percepções de uma parcela da comunidade escolar sobre o bullying e sua relação com o preconceito; e qual a atuação da orientação educacional para o enfrentamento e a prevenção do bullying no panorama apresentado. Por fim, esta pesquisa possibilitou as seguintes conclusões: a confirmação da existência de práticas de bullying já no primeiro segmento do ensino fundamental; a ocorrência de percepções distintas sobre o bullying entre os participantes da pesquisa (estudantes e suas famílias/ profissionais da instituição); o diálogo e a elaboração de uma sistematização de atividades como estratégias para a orientação educacional na realização de ações de prevenção e enfrentamento ao bullying nessa escola, em parceria com os demais departamentos da instituição, por meio da mediação e integração entre todos. |