"Anorexia? Não, olha seu tamanho": anorexia nervosa "atípica" em mulheres gordas
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18229 |
Resumo: | O objetivo da presente dissertação é refletir sobre que é considerado atipicidade na anorexia nervosa, especialmente os casos entendidos como atípicos pelo peso corporal. Nas imagens que circulam entre diferentes veículos de mídia e alimentam o imaginário social, o corpo anoréxico é feminino, branco, jovem e extremamente emagrecido; tem costelas ressaltadas e o corpo esguio. Essa percepção acaba inferindo erroneamente sobre o reconhecimento da presença e da gravidade do transtorno alimentar: pessoas podem ser naturalmente magras sem dietas e pessoas consideradas “acima do peso” podem desenvolver relações conturbadas de restrição alimentar. Para a pesquisa, quatro mulheres autodenominadas gordas e duas profissionais de saúde foram ouvidas em entrevistas presenciais. Acredito que a experiência da anorexia nervosa em pessoas que não se encaixam no critério diagnóstico de “peso corporal significativamente baixo” nos auxilia a pensar as fronteiras entre típico e atípico, entre peso normal e anormal, entre saudável e doente. O critério de peso corporal pode distanciar de um tratamento qualificado pessoas em notável sofrimento psíquico, mas que não necessariamente possuem o Índice de Massa Corporal em um valor considerado baixo o suficiente para receberem tal diagnóstico. |