A imprensa como instrumento político: uma análise sobre a atuação dos jornais Tribuna da Imprensa e Última Hora no segundo governo de Getúlio Vargas (1951-1954)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cunha, Thársyla Glessa Lacerda da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13050
Resumo: A proposta desta dissertação é abordar a imprensa como um instrumento político, verificando sua capacidade de atuar no campo histórico. Partimos da perspectiva de que ela não é apenas um reflexo da sociedade, mas agente dos acontecimentos, interferindo na forma como os mesmos serão observados pela sociedade. Essa abordagem é feita, através da análise da atuação dos jornais Tribuna da Imprensa e Última Hora durante o segundo governo de Getúlio Vargas (1951-1954). Levamos em consideração o contexto da criação destes periódicos, verificando as aspirações de seus fundadores para com eles. Junto a isso, fazemos um breve estudo sobre o segundo governo de Vargas, identificando as principais dificuldades enfrentadas por ele naquele período. Considerando as questões mencionadas, analisamos as capas dos periódicos abordados, referentes ao mês de agosto de 1954, período em que as dificuldades aumentaram para o presidente, principalmente após o Atentado da Rua Toneleros, contra a vida de Carlos Lacerda. Através da comparação entre suas publicações, podemos notar de que modo os discursos e interesses, defendidos por esses periódicos, influenciaram diretamente nos rumos políticos do país, contribuindo para um desfecho conturbado, com o suicídio de Vargas, em 24 de agosto de 1954.