Currículo, avaliação e ensino de história: diálogos a partir do vestibular da UERJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Cavalcanti, Luiz Antonio Nunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ensino de História (PROFHISTORIA)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23044
Resumo: O objetivo deste trabalho é investigar os impactos que o vestibular independente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), aplicado a partir do ano 2000, efetua na interpretação das prescrições curriculares oficiais e na prática docente dos professores de História do Ensino Médio. Para tal, foram avaliados autores do campo de ensino de História e entrevistados docentes de História utilizando a metodologia da História Oral, como estratégia de compreensão da percepção que tais professores teriam sobre os exames, o entendimento da proposta de avaliação ali presente e sobre as possíveis mudanças curriculares e metodológicas que o exame tenha ou não promovido no exercício de sua docência. Dialogamos com a abordagem do Ciclo de Políticas de Stephen J. Ball com o foco no ciclo da prática, que considera que a aplicação das orientações curriculares depende sempre da agência de diferentes sujeitos de uma comunidade disciplinar que as ressignificam para a orientação do trabalho pedagógico. Através de uma proposta de aula-oficina de elaboração de itens com base no modelo adotado pela UERJ, calcada nas ideias de Izabel Barca, intencionamos colaborar com professores e professoras de História que desejem repensar o processo de ensino-aprendizagem-avaliação, maximizando a importância de construir suas próprias questões com a parceria de seus estudantes, em prol de uma educação mais democrática, onde os educandos assumem o protagonismo e transformam os processos avaliativos em meios, e não fins, da aprendizagem histórica.