Influência da condição física sobre indicadores bioquímicos de lesão muscular e da capacidade antioxidante após treinamento militar intenso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pitaluga Filho, Mário Vilá
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Nutrição
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7215
Resumo: A atividade física regular está associada com inúmeros benefícios para a saúde. Entretanto, se excessiva, pode levar a ocorrência de lesões e ao aumento da produção de radicais livres e de espécies reativas. Se essa produção superar as defesas antioxidantes, podem ocorrer danos nas membranas celulares. Porém, o melhor condicionamento físico pode aumentar as defesas antioxidantes e reduzir os riscos de lesão muscular. O objetivo deste estudo foi investigar a influência do condicionamento físico sobre indicadores bioquímicos de lesão muscular e da capacidade antioxidante em militares fisicamente treinados. Doze dias antes de um treinamento militar intenso, com duração de três dias, 71 cadetes realizaram uma avaliação da condição aeróbia (teste de 12 min) e da potência de membros inferiores. Baseando-se nesses testes, os cadetes foram classificados em: Bom (B), Excelente (E) e Superior (S). Antes do início do treinamento (T1) e 24 horas depois (T2), foi estimado o dano muscular, pela concentração sérica de CK MM e LDH, e a capacidade antioxidante, pelo método do DPPH. Para análise estatística foi realizada a ANOVA 3 x 2. Quando estratificados pela potência aeróbia, verificou-se um aumento da CK e da LDH, entre T1 e T2, apenas nos grupos B (2105%; p=0,03) e E (1469%; p<0,001). Além disso, em T2, a concentração de LDH foi significativamente maior no grupo B que no S (p=0,004). Na análise do DPPH, tanto ao se estratificar pela potência aeróbia como pela muscular, o grupo S apresentou maior percentual de sequestro de radicais do que os demais (128,0%, p<0,0001; 121,5%, p<0,03, respectivamente). Os resultados sugerem que o aumento na concentração dos marcadores de lesão muscular é menos consistente nos grupos de melhor condicionamento físico e que o aumento na capacidade antioxidante é mais consistente nos grupos de melhor condicionamento físico