Análise de três igrejas neogóticas da Família Vicentina no sudeste brasileiro do século XIX: aspectos construtivos, decorativos e programa artístico integrado
| Ano de defesa: | 2024 |
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| Autor(a) principal: | |
| Orientador(a): | |
| Banca de defesa: | |
| Tipo de documento: | Dissertação |
| Tipo de acesso: | Acesso aberto |
| Idioma: | por |
| Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em História da Arte |
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: | |
| Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23034 |
Resumo: | O presente trabalho discute aspectos construtivos e decorativos de três igrejas construídas pela Família Vicentina no Sudeste brasileiro ao longo do último quartil do século XIX. As duas igrejas mineiras, N. Sra. Mãe dos Homens, no Santuário do Caraça, e a Basílica do Sagrado Coração de Jesus, em Diamantina, foram construídas pela Congregação da Missão. Já a Basílica da Imaculada Conceição, no Rio de Janeiro, foi erguida pela Companhia das Filhas da Caridade. Todas as três foram projetadas pelo Pe. Clavelin (Nevy-sur-Seille, 7 abr. 1834 – Rio de Janeiro, 7 abr. 1909) e exibem, entre si, algumas características construtivas similares. Após terem sido comparadas, foram levantadas algumas hipóteses sobre a origem na Europa das apropriações de padrão construtivo observadas. Em relação às artes decorativas em vitrais, estatuária e esculturas religiosas, suas iconografias foram analisadas, quanto aos aspectos histórico-culturais, considerando-se quatro eixos: temas relevantes para a Sé católica em geral; valores da Família Vicentina e questões religiosas do século XIX; referências a instituições nacionais ou locais e narrativas voltadas para públicos específicos. Como demonstra esta dissertação, a iconografia dos vitrais, estatuária e esculturas das três igrejas é bastante similar. Assume-se como hipótese que essa semelhança se relacione ao fato de elas terem sido construídas pela mesma ordem religiosa, a qual se vincula estreitamente aos valores tridentinos e é influenciada pelo movimento ultramontano, forte no Brasil no período das construções. Por fim, os aspectos construtivos e decorativos são analisados de forma integrada a partir da abordagem do ambiente construído, o que resultou em um pequeno ensaio sobre a experiência vivencial de dois sujeitos nas três igrejas. Suas características centrais podem ser entendidas como uma especificidade local e parecem refletir os objetivos da Família Vicentina para cada uma das construções, considerados o contexto histórico-cultural e as demandas do público |