Análise microfaciológica e qualitativa dos folhelhos do Membro Jaguariaíva, Formação Ponta Grossa, Bacia do Paraná
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7027 |
Resumo: | As pesquisas realizadas na Bacia do Paraná visando o potencial gerador de gás das rochas do Devoniano Inferior ainda correspondem a novas fronteiras de estudos. Para ocorrer uma exploração bem sucedida de um play de shale é necessário conhecimento sobre qual é a quantidade de gás que pode ser extraído até a superfície e o seu respectivo custo associado. No entanto, o teor de COT, a caracterização da trama petrográfica e dos argilominerais devem ser considerados com o objetivo de estabelecer uma associação com a qualidade selante e/ou geradora e/ou reservatório de uma rocha microclástica. Os estudos foram realizados em dois poços situados na Sub-bacia de Apucarana (PALEOSUL 03-JA-PR) e na Sub-bacia de Alto Garças (PALEOSUL 02-RV-MS). Cinco microfácies foram reconhecidas com base no tamanho dos grãos, mineralogia e conteúdo fossilífero. As microestruturas foram analisadas com o propósito de definir características para as rochas geradoras do possível sistema petrolífero Ponta Grossa Ponta Grossa, representadas por feições erosivas associadas a fluxos trativos, as quais ocorrem preferencialmente no poço PALEOSUL 03-JA-PR e refletem a alternância de processos decantativos e trativos. A menor quantidade de microestruturas físicas, como foi visto no poço PALEOSUL 02-RV-MS, está associada à maior atividade biogênica. A composição mineralógica dos folhelhos analisados nos ensaios de difratometria de raios X (DRX) mostrou que a composição mineralógica é constituída em todas as amostras por illita e caulinita, enquanto interestratificados de illita/esmectita e clorita/esmectita ocorrem somente na Sub-bacia de Apucarana. A vermiculita está presente nos folhelhos da Sub-bacia de Alto Garças. Quartzo, muscovita, feldspato e siderita são frequentes nas amostras das sub-bacias e sugerem uma fonte continental mais proximal. As análises realizadas com o microscópio eletrônico de varredura (MEV) são compatíveis com os resultados obtidos na petrografia e na difratometria de raio X. Os dados obtidos nos dois poços estudados nesta tese apresentam assembléias minerais distintas e contrastantes, indicando modificações dos parâmetros diagenéticos e história térmica e, consequentemente, uma influência direta das condições de sedimentação. As amostras foram classificadas como argilitos, argilito-sílticos e siltitos arenosos e indicam uma baixa qualidade para funcionarem como rochas selantes. Todavia, existe a possibilidade dessas rochas comportarem-se como locais propícios para um reservatório não convencional. |