Uso da modelagem de bacias para avaliar o potencial para Shale Gas da Formação Irati, Bacia do Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Rocha, Patrícia Maia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7016
Resumo: As acumulações de hidrocarbonetos são anomalias geológicas e toda anomalia possui características que a destaca do contexto geológico na qual está inserida. São exatamente essas características que são investigadas pelos profissionais da indústria petrolífera para avaliar e descobrir as acumulações de petróleo e gás. No caso especial das acumulações de Shale Gas, a rocha geradora cumpre o papel de rocha reservatório. O gás gerado nesse processo fica adsorvido na microporosidade e nas fraturas da própria rocha geradora. Cada acumulação de Shale Gas necessita ter uma avaliação e produção individualizadas, dificultando o uso de um modelo generalizado para essas acumulações. Nesse estudo específico, foram utilizados os dados de um total de 143 poços da Bacia do Paraná, entre poços da ANP e da CPRM, aliados aos dados encontrados na bibliografia para avaliar o potencial dos folhelhos permianos da Formação Irati para as acumulações de Shale Gas. Como ferramenta de investigação foi utilizada a modelagem 1D e 2D. Durante o Estudo foi efetuada uma seleção dos poços, definida através de parâmetros potenciais para Shale Gas determinados pela indústria petrolífera no intuito de identificar áreas propícias às acumulações de Shale Gas. A Formação Irati possui áreas com potencial para esse tipo de acumulação, porém, gerados através do calor cedido das intrusões de diabásio, fenômeno ocorrido na Bacia do Paraná durante o Cretáceo, ou seja, geração de hidrocarbonetos por via não convencional. Para a análise desse sistema petrolífero não convencional foram gerados mapas de Halos Térmicos de Óleo e Gás, elaborados a partir dos dados da espessura das intrusões de diabásio dentro do folhelho gerador da Formação Irati e foram determinados as áreas mais propícias para esse tipo de acumulação.