Pletora de alegria: a aventura frustra e reluzente do país mulato na poesia de Caetano Veloso
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6962 |
Resumo: | Criador moderno e conceitual, Caetano Veloso trabalha com inúmeras referências, da ordem da canção, da literatura e das artes em geral, em contato com a memória cultural do país, colocando essa memória em crise. Sob a perspectiva Zabé come Zumbi, Zumbi come Zabé , Caetano realiza a mistura e a antropofagia teórica e estética que representa (apresenta) o Brasil. Caetano resgata o popular de um isolamento profundo, promovido pela retórica purista de certa elite. Percebe que, preservar cegamente uma cultura, ou simplesmente desprezá-la, é uma perversão, em um país tão diverso quanto o Brasil. Ele assume os sucessos da massa e usa a canção como instrumento teórico e crítico para pensar o país; quebra a linearidade e desmonta o automatismo violentando-os através de uma estrutura feita de fragmentos superpostos, algo, ao mesmo tempo alusivo e ilusório. O presente trabalho analisa as canções de Caetano Veloso a partir de uma leitura baseada no procedimento de hibridação e da presença mulata, para além do étnico-racial, tomando tais componentes teóricos como um processo circular (recorrente) e característico da obra de Caetano. Por hibridação entenda-se que não é um terceiro termo que resolve a tensão entre duas culturas, de outro modo, é a crise no sistema de reconhecimento |