Efeitos do treinamento muscular inspiratório sobre a dispneia, a capacidade de exercício e o controle postural em pacientes com DPOC
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22110 |
Resumo: | O treinamento muscular inspiratório (TMI) é uma importante ferramenta para otimizar ganhos funcionais na função muscular respiratória em pacientes com DPOC e fraqueza muscular respiratória. O objetivo deste estudo foi verificar se o treinamento muscular inspiratório realizado de forma independente em pacientes com DPOC e fraqueza muscular definida, pode melhorar a capacidade de exercício, o controle postural e a qualidade de vida. Um ensaio clínico controlado e randomizado com alocação oculta, avaliadores cegos e a análise de intenção de tratar foi conduzido com trinta e oito pacientes com DPOC estáveis com fraqueza muscular inspiratória, composta por oito semanas de TMI ou TMI simulado duas vezes ao dia. O grupo que recebeu a intervenção mostrou melhoras estatisticamente significativas em comparação com o grupo de intervenção simulada na Distância do Teste de Caminhada de Seis Minutos (DTC6M) (39 m; IC 95%, 22 a 57), Pressão Inspiratória Máxima (PImax) (29 cmH2O; IC 95%, 19 a 39), dispneia verificada pelo Medical Research Council modificado (MRCm) (-1,1; IC de 95%, -1,7 a -0,5), teste de alcance funcional (TAF) (2,8 cm; IC de 95%, 1 a 5), Teste de Avaliação de DPOC (CAT) (-6,7; IC de 95%, -9,3 a -4,2) e nível de depressão pela pontuação do Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) (-2,9; IC 95%, -5,3 a -0,5) (p <0,05 para todos). Correlações significativas foram observadas entre as mudanças na PImáx e escores na DTC6M (r = 0,537; p <0,001), mMRC (r = -0,564; p <0,001), CAT (r = -0,880; p <0,001), preensão de força manual (r = 0,342; p = 0,035), TAF (r = 0,371, p = 0,021) e PHQ-9 (r = -0,353; p = 0,029). O treinamento muscular inspiratório realizado como uma intervenção autônoma melhora a capacidade de exercício, o controle postural e a qualidade de vida em pacientes com DPOC com fraqueza muscular inspiratória. |