Preditores de declínio cognitivo na doença de Parkinson
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8612 |
Resumo: | O comprometimento cognitivo na doença de Parkinson quer seja sob a forma de comprometimento cognitivo leve ou demência resultam em significativa morbimortalidade, sendo fundamental o diagnóstico precoce. A identificação de indivíduos com maior risco de cursarem com manifestações cognitivas podem ser baseadas em parâmetros clínicos ou de métodos complementares. O biomarcardor ideal seria aquele que proporcionasse uma correlação anatomo-clínica de maneira não invasiva, aumentando a acurácia diagnóstica. Neste sentido métodos de imagem por ressonância magnética com segmentação automática de superfície (FreeSurfer) possibilitam a determinação do volume e espessura encefálica, podendo ser uma ferramenta útil, havendo inclusive validação histológica. Objetivos: Avaliar variáveis clínicas, neuropsicológica e de neuroimagem (volumetria e espessura) que estariam relacionadas a pior desfecho cognitivo ao longo de 18 meses em indivíduos com diagnóstico de DP comparados a controles. Metodologia: Foram selecionados indivíduos segundo critérios estabelecidos de inclusão e exclusão com diagnóstico de doença de Parkinson e outro grupo de participantes sem doença neurológica ou psiquiátrica (controles). Todos foram submetidos ao mesmo protocolo: avaliação neurológica, neuropsicológica e de neuroimagem. Após 18 meses foi realizada nova avaliação neurológica e neuropsicológica. Resultados: O grupo doença de Parkinson apresentou pior desempenho na avaliação neuropsicológica tanto na avaliação inicial quanto na final. Os resultados obtidos pelo FreeSurfer revelaram redução do volume e espessura de inúmeras estruturas encefálicas corticais e subcorticais no grupo doença de Parkinson em comparação ao controle, com significância estatística. Pior desfecho cognitivo foi mais prevalente no grupo doença de Parkinson. Conclusões: Indivíduos com doença de Parkinson apresentaram maior prevalência de comprometimento cognitivo com pior evolução ao longo de 18 meses. Os preditores de pior desfecho cognitivo foram o subtipo rígido-acinético, com pior desempenho na avaliação neuropsicológica inicial e menores volumes subcorticais. |