Preditores de declínio cognitivo na doença de Parkinson

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Vasconcellos, Luiz Felipe Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8612
Resumo: O comprometimento cognitivo na doença de Parkinson quer seja sob a forma de comprometimento cognitivo leve ou demência resultam em significativa morbimortalidade, sendo fundamental o diagnóstico precoce. A identificação de indivíduos com maior risco de cursarem com manifestações cognitivas podem ser baseadas em parâmetros clínicos ou de métodos complementares. O biomarcardor ideal seria aquele que proporcionasse uma correlação anatomo-clínica de maneira não invasiva, aumentando a acurácia diagnóstica. Neste sentido métodos de imagem por ressonância magnética com segmentação automática de superfície (FreeSurfer) possibilitam a determinação do volume e espessura encefálica, podendo ser uma ferramenta útil, havendo inclusive validação histológica. Objetivos: Avaliar variáveis clínicas, neuropsicológica e de neuroimagem (volumetria e espessura) que estariam relacionadas a pior desfecho cognitivo ao longo de 18 meses em indivíduos com diagnóstico de DP comparados a controles. Metodologia: Foram selecionados indivíduos segundo critérios estabelecidos de inclusão e exclusão com diagnóstico de doença de Parkinson e outro grupo de participantes sem doença neurológica ou psiquiátrica (controles). Todos foram submetidos ao mesmo protocolo: avaliação neurológica, neuropsicológica e de neuroimagem. Após 18 meses foi realizada nova avaliação neurológica e neuropsicológica. Resultados: O grupo doença de Parkinson apresentou pior desempenho na avaliação neuropsicológica tanto na avaliação inicial quanto na final. Os resultados obtidos pelo FreeSurfer revelaram redução do volume e espessura de inúmeras estruturas encefálicas corticais e subcorticais no grupo doença de Parkinson em comparação ao controle, com significância estatística. Pior desfecho cognitivo foi mais prevalente no grupo doença de Parkinson. Conclusões: Indivíduos com doença de Parkinson apresentaram maior prevalência de comprometimento cognitivo com pior evolução ao longo de 18 meses. Os preditores de pior desfecho cognitivo foram o subtipo rígido-acinético, com pior desempenho na avaliação neuropsicológica inicial e menores volumes subcorticais.