Um método simples e rápido para avaliação da contaminação por microplástico em sal comercial para consumo humano
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Oceanografia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Oceanografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20546 |
Resumo: | Os microplásticos estão onipresentes em todos ambientes, podendo persistir por centenas de anos. A exposição de MPs pelo homem pode ocorrer por meio da ingestão de alimentos e bebidas ou pela inalação de partículas suspensas pelo ar, representando uma preocupação para a saúde humana. O objetivo do presente estudo é desenvolver uma metodologia simples, precisa e barata baseada na identificação das partículas por microscopia óptica para avaliar a contaminação por resíduos de MP em sal de consumo humano, testando esse método em seis marcas de sal, cinco de sal refinado comercial e uma marca de sal analítico. Para reduzir os erros de contagem, utilizamos o corante Rosa de Bengala que é absorvido em partículas naturais e não plásticas para auxiliar na identificação e um critério de classificação das partículas identificadas como MP e suspeitas para que o erro inerente à contagem de microplásticos por microscopia óptica esteja sempre associado a uma subestimativa, e não a uma superestimativa, em função de falsos positivos. Todas as marcas de sal estavam contaminadas, incluindo uma marca de sal analítico PA (pro analisis). O número de partículas identificadas variou de 33,33 a 235,53 partículas/kg no sal comercial e 91,06 partículas/kg no sal analítico. Dentre as partículas encontradas, houve uma prevalência de fibras (63%) e fragmentos (37%). Nosso estudo foi uma análise preliminar, com número amostral pequeno (n=6), sem análises espectroscópicas de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e Raman para confirmar a presença de microplástico. Ainda assim, nossos resultados sugerem que as marcas de sal brasileiras estão contaminadas por microplásticos e essas partículas estão sendo ingeridas por seres humanos. |