A influência da compacidade das areias nas correlações entre os ensaios de cone e o SPT
Ano de defesa: | 2009 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11594 |
Resumo: | Nesta pesquisa são estabelecidas correlações entre os resultados de ensaios de cone (CPT) e de SPT em areias, para diferentes faixas de compacidade. A proposta se fundamenta em experiência com o ensaio de piezocone, que ocorre quase sempre nas areias em condições drenadas. A realização do SPT se dá a maiores velocidades, em condição parcialmente drenada. Os resultados confirmam diferentes correlações para diferentes compacidades. Verificou-se que o valor 0,6MPa da relação qc/NSPT para areias, indicado por Danziger e Velloso (1986,1995), para os dados globais, é consistente com a média da faixa indicada nesta dissertação. Considerando-se as diferentes faixas de compacidade os valores encontrados de qc/NSPT foram de 1,1; 0,8; 0,6; 0,5MPa, respectivamente para areias fofas, pouco compactas, medianamente compactas e compactas. Tais resultados têm repercussão no projeto de fundações, em que métodos de projeto utilizam correlações entre os resultados de SPT e CPT. Enquanto nas correlações tradicionais os valores de qc/NSPT são função apenas da granulometria, os resultados apresentados mostram que a compacidade relativa tem importância fundamental, devendo ser também considerada. Em relação à razão de atrito, não se observou tendência de variação com a compacidade, conforme esperado, pois tanto fs como qc são obtidos do cone. Os resultados obtidos com os dados de Palacios (1977), com a remoção do liner, bem como a comparação entre os valores da força resistente à penetração do amostrador, a partir da interpretação de Schmertmann (1979) e Aoki et al. (2004), sinalizam para o não embuchamento do amostrador quando da sua penetração em areias. |