O corpo abjeto e suas conectividades no cinema contemporâneo
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Artes |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17095 |
Resumo: | Objetiva-se investigar como tem se dado no cinema da contemporaneidade a esquematização do corpo como locus de uma mediação e manifestação conflituosa, de um corpo da alteridade, um corpo outro, que incomoda, o corpo abjeto e sua condição como base relacional, onde se fundam pensamentos, conceitos e realizações, que vão desde a literatura e o pensamento filosófico, chegando ao cinema, mais especificamente, em David Cronenberg, Michael Haneke, Claire Denis e Leos Carax. O período no qual se delimita a pesquisa está focado a partir de meados da década de 1970 (aprox. 1975) até os dias atuais, por se entender que esse período compreende um momento de unidade estético-criativa vivenciada pelos referidos diretores, bem como diversos fenômenos que contextualizam, muitas vezes de forma basilar, os temas, formas e opções estéticas observadas nas obras do realizadores em questão, além de ter sido também, não por acaso, no qual se desenvolveu com mais intensidade o conceito de corpo abjeto, a partir, principalmente, de Julia Kristeva, com ressonâncias em Judith Butler. Pretende-se realizar uma análise específica dos conceitos de corpo, corpo abjeto, corporificações, corpo mutante e suas relações com o ethos violento e sexualidade, dentro do cinema contemporâneo, contextualizando com a produção científica/artística/cultural, especificamente aquela voltada para o pensamento do corpo, das modificações corpóreas, da relação corpo e tecnologia, o desejo sobre o corpo. O organismo estético utilizado pelos diretores não será desprezado, uma vez que se entende que este faz parte da construção do discurso a respeito do corpo e suas ressonâncias em importantes pensadores(as) como KRISTEVA, DELEUZE, GIL, ECO, BUTLER, BRETON, entre outros |