Educação no espaço público da cidade. Práticas de resistência e criatividade na Praça da Cinelândia no Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17651 |
Resumo: | A tese EDUCAÇÃO NO ESPAÇO PÚBLICO DA CIDADE. PRÁTICAS DE RESISTÊNCIA E CRIATIVIDADE NA PRAÇA DA CINELÂNDIA NO RIO DE JANEIRO traz a perspectiva da educação no espaço público da cidade através das dinâmicas de educação nas práticas de resistência e criatividade associadas à educação popular e aos movimentos sociais no Rio de Janeiro. Segue a trajetória etnográfica de compreensão de práticas educativas nas ações de ocupação e práticas de assembleia na Praça da Cinelândia. A pesquisa empírica segue os movimentos da cidade como estratégia de abordagem a partir do olhar para as práticas e dinâmicas de ocupação de espaços públicos. A perspectiva de educação no espaço público da cidade constrói-se no sentido de resgatar ações e experimentos educativos no âmbito da reivindicação, ocupação e ressignificação do público e do educativo. Do aprofundamento da trajetória de compreensão da relação entre espaço público e educação no Rio de Janeiro, com enfoque nas lutas e resistências dos movimentos sociais urbanos poéticos que assentam na política contemporânea das ruas que estar junto produz, a pesquisa procura investigar e problematizar as práticas de ocupação e assembleia desde o exercício do habitar a educação na praça da Cinelândia no centro da cidade. O foco da pesquisa desloca-se para o chão, para as escadarias dos edifícios públicos, para o miolo da praça, nas ocupações regulares, ocasionais, temporárias ou transitórias. Os caminhos da pesquisa empírica desenham-se desde o chegar, o estar na rua, o caminhar, o assentar e o habitar e permitem compreender a educação a partir das práticas de ocupação e resistência no espaço público no âmbito da política contemporânea das ruas e observar como se ensaiam exercícios que podem ser entendidos como educativos; compreender como se performa a educação a partir de práticas de ocupação e assembleia dos corpos em aliança na política contemporânea das ruas; e inventar educações desde ações e práticas de ocupação e assembleia que os corpos em aliança e o estar junto produzem em práticas e experiências. |